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JOSÉ BRAGANÇA DE MIRANDA
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Imaginemos um situação utópica em que a superfície da terra seria recoberta por um camada de asfalto e se tornasse num imenso espaço liso e negro. Poderia ter valor estético, mas seria mais sinal de uma arrogância de domínio, deixando subentender um poder absoluto do humano sobre a terra. Ora, as raízes da árvores que entortam e encurvam o asfalto das estradas, as plantas que vivem nos interstícios das pedras das paredes dos monumentos mostram um potência do vegetal e do verde que abre outra perspectiva. Trata-se de acolher essa potência em filme e de lhe dar lugar, alisando de outro modo, mas aceitando a falha.
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